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Los tribunales eclesiásticos y la situación de los divorciados vueltos a casar
Un Congreso en Roma invita a descubrir «la función pastoral» del derecho canónico

Zenit Código: ZS06012004 - 20.01.2006

ROMA, viernes, 20 enero 2006 (ZENIT.org).- La cuestión de los católicos divorciados vueltos a casar, y su implicación pastoral, fue el punto fuerte de la Jornada de Estudio, organizada este jueves por la Facultad de Derecho Canónico de la Universidad Pontificia de la Santa Cruz de Roma.
«¿Qué papel asumen hoy los tribunales canónicos en la solución del problema de los católicos divorciados vueltos a casar?». Es la pregunta a la que trató de responder, en su ponencia inaugural monseñor Joaquín Llobell, profesor de Derecho Canónico en la Universidad de la Santa Cruz.
Su intervención afrontó la manera en que ha sido acogida la instrucción «Dignitas Connubii», publicada el 25 de enero de 2005 por el Consejo Pontificio para la Interpretación de los Textos Legislativos.
Ante las causas de declaración de nulidad, afirmó el profesor, «el juez debe comprobar, y tener íntima convicción de haber llegado a la verdad sobre el hecho de si un matrimonio fue válido o nulo, en el momento de la celebración».
La finalidad del proceso judicial «es la de comprobar y declarar la verdad, y no valorar si sería pastoralmente conveniente que el matrimonio fuera declarado nulo, para resolver el problema de la no admisión a la comunión eucarística de los divorciados vueltos a casar».
En caso contrario, «se negaría que la indisolubilidad es un elemento "natural", querido por Dios y sancionado por Cristo, para que la persona humana sea feliz en la tierra y obtenga la salvación eterna».
Dada la complejidad de la materia, «no puede sorprender que los obispos, que no siempre conocen bien la finalidad y el método de los procesos judiciales de nulidad del matrimonio --añadió monseñor Llobell--, puedan considerar erróneamente, aunque animados de su buen celo por las almas, que la misión pastoral de sus tribunales sea la de eliminar el obstáculo que impide a los divorciados, vueltos a casar civilmente, acceder a la comunión eucarística, es decir declarar siempre nulo el matrimonio fracasado, de modo que puedan casarse por segunda vez ante la Iglesia».
Day of Study Looks at the Divorced-and-Remarried
Professor Cautions About Misperception of Marriage Tribunals

Zenit - Code: ZE06012004 - 20.01.2006

ROME, JAN. 20, 2006 (Zenit.org).- It's no surprise that some Church officials think the mission of marriage tribunals is to clear the way for divorced-and-remarried Catholics to gain access to Communion, says a canon law professor.
That was among the pastoral issues highlighted at a day of study organized by the School of Canon Law at the University of the Holy Cross
In his opening address Thursday, Monsignor Joaquín Llobell, professor of canon law at the pontifical university, tried to respond the question: "What role do canonical tribunals assume today in the solution of the problem of remarried, divorced Catholics?"
Monsignor Llobell contended that the 2005 instruction "Dignitas Connubii," published by the Pontifical Council for the Interpretation of Legislative Texts, has not been implemented.
In the face of causes of declaration of nullity, he said, "the judge must prove, and have the profound conviction of having reached the truth on the fact that a marriage was valid or invalid at the moment of the celebration."
The objective of the judicial process "is to prove and declare the truth and not to assess if it would be pastorally suitable for the marriage to be declared invalid, to resolve the problem of non-admission to Eucharistic Communion of remarried divorced persons."
Otherwise, "one would deny that indissolubility is a 'natural' element, desired by God and sanctioned by Christ, so that the human person will be happy on earth and obtains eternal salvation," the monsignor said
Given the complexity of the matter, he added, "it is no surprise that the bishops who not always know well the objective and method of the judicial processes of marriage nullity, might consider erroneously, though animated by their good zeal for souls, that the pastoral mission of their tribunals is that of eliminating the obstacle that impedes divorced persons, who are remarried civilly, to accede to Eucharistic Communion, that is, to always declare a failed marriage invalid, so that they can marry for the second time in the Church."
Os tribunais eclesiásticos e a situação dos divorciados que voltaram a se casar
Congresso em Roma convida a descobrir «a função pastoral» do direito canônico

Zenit - Código: ZP06012004 - 20.01.2006

ROMA, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006 (ZENIT.org).- A questão dos católicos divorciados que voltaram a se casar e sua implicação pastoral foi o ponto forte da Jornada de Estudo organizada esta quinta-feira pela Faculdade de Direito Canônico da Universidade Pontifícia da Santa Cruz de Roma.
«Que papel assumem hoje os tribunais canônicos na solução do problema dos católicos divorciados que voltaram a se casar ?». Esta é a pergunta à qual tratou de responder, em sua conferência inaugural monsenhor Joaquín Llobell, professor de Direito Canônico na Universidade da Santa Cruz
Sua intervenção discutiu a maneira em que foi acolhida a instrução «Dignitas Connubii», publicada em 25 de janeiro de 2005 pelo Conselho Pontifício para a Interpretação dos Textos Legislativos.
Ante as causas de declaração de nulidade, afirmou o professor, «o juiz deve comprovar, e ter íntima convicção de ter chegado à verdade sobre o fato de se um matrimônio foi válido ou nulo no momento da celebração».
A finalidade do processo judicial «é a de comprovar e declarar a verdade, e não valorizar se seria pastoralmente conveniente que o matrimônio fosse declarado nulo, para resolver o problema da não admissão à comunhão eucarística dos divorciados que voltaram a se casar».
Caso contrário, «negar-se-ia que a indissolubilidade é um elemento natural , querido por Deus e sancionado por Cristo, para que a pessoa humana seja feliz na terra e obtenha a salvação eterna».
Dada a complexidade da matéria, «não pode surpreender que os bispos, que nem sempre conhecem bem a finalidade e o método dos processos judiciais de nulidade do matrimônio --acrescentou monsenhor Llobell--, possam considerar erroneamente, ainda que animados de seu bom zelo pelas almas, que a missão pastoral de seus tribunais seja a de eliminar o obstáculo que impede os divorciados que voltaram a se casar civilmente de aceder à comunhão eucarística, ou seja, declarar sempre nulo o matrimônio fracassado, de modo que possam casar-se pela segunda vez perante a Igreja».